Incisor root length in individuals with and without anterior open bite: a comparative CBCT study

ABSTRACT Objective: This study aimed to compare the root length of maxillary and mandibular incisors between individuals with open bite versus matched individuals with adequate overbite. Methods: This comparative, matched and retrospective study included 48 cone beam computed tomographies (CBCTs) obtained at a university radiological center. Scans belonged to 24 individuals with open bite (overbite ≤ 0 mm) and 24 individuals with adequate overbite (controls). Both groups were matched by age, sex, malocclusion classification and skeletal characteristics (ANB and FMA angles). Root length of each maxillary and mandibular incisor was measured in millimeters (mm) in a sagittal section from a perpendicular line to the enamel cement junction until the root apex (384 length measurements were made). The means of root length in both groups were compared using t-tests. In addition, correlations between variables were evaluated with the Pearson correlation coefficient (α = 0.05). Results: In both groups, the root length of the upper central incisors was approximately 12 mm and the root length of the maxillary lateral incisors was approximately 13 mm (p˃ 0.05). Likewise, the root length of lower central incisors in both groups measured approximately 12 mm (p˃ 0.05). However, the mandibular lateral incisor roots of open bite patients were significantly longer than in the normal overbite patients (approximately 1 mm, p= 0.012 right side, p= 0.001 left side). Conclusions: Root length of maxillary incisors and central mandibular incisor is similar in individuals with or without open bite, but the mandibular lateral incisor roots in open bite patients were significantly longer than in the normal overbite patients.

RESUMO Objetivo: O presente estudo teve como objetivo comparar o comprimento radicular de incisivos superiores e inferiores em indivíduos com mordida aberta versus indivíduos com sobremordida normal. Método: Esse estudo comparativo e retrospectivo incluiu 48 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) obtidas em um centro radiológico universitário. As tomografias foram realizadas em 24 indivíduos com mordida aberta (sobremordida ≤ 0 mm) e 24 indivíduos com sobremordida normal (controle). Ambos os grupos foram compatibilizados de acordo com a idade, sexo, má oclusão e padrão esquelético (ângulos ANB e FMA). O comprimento radicular de todos os incisivos superiores e inferiores foi medido em milímetros (mm) em um corte sagital, de uma linha perpendicular à junção cemento-esmalte até o ápice radicular (384 medidas de comprimento foram realizadas). A média de comprimento radicular em ambos os grupos foi comparada utilizando-se o teste t. Adicionalmente, correlações entre as variáveis foram avaliadas usando o coeficiente de correlação de Pearson (α = 0,05). Resultados: Em ambos os grupos, o comprimento radicular dos incisivos centrais superiores foi de, aproximadamente, 12 mm, e o comprimento radicular dos incisivos laterais superiores foi de, aproximadamente, 13 mm (p˃ 0,05). Da mesma forma, o comprimento radicular dos incisivos centrais inferiores, em ambos os grupos, obteve a medida de aproximadamente 12 mm (p>0,05). No entanto, o comprimento radicular dos incisivos laterais inferiores em indivíduos com mordida aberta foi significativamente maior em comparação aos pacientes com sobremordida normal (aproximadamente 1 mm, p=0,012 do lado direito, p=0,001 do lado esquerdo). Conclusões: O comprimento radicular de incisivos superiores e incisivos centrais inferiores foi similar em indivíduos com ou sem mordida aberta, mas o comprimento radicular de incisivos laterais inferiores em indivíduos com mordida aberta foi significativamente maior em comparação a pacientes com sobremordida normal.

Cephalometric and occlusal changes of Class III malocclusion treated with or without extractions

ABSTRACT Objective: The aim of this retrospective study was to evaluate the cephalometric and occlusal changes of orthodontically treated Class III malocclusion patients. Methods: The experimental groups comprised 37 Class III patients treated: G1) without (n=19) and G2) with extractions (n=18) . The control group (G3), matched by age and sex with the experimental groups, consisted of 18 subjects with untreated Class III malocclusion. Cephalometric (radiographs) and occlusal (study models) changes were assessed between the beginning (T1) and the end (T2) of treatment. Intergroup comparisons were performed with one-way ANOVA followed by Kruskal-Wallis tests (p< 0.05). Occlusal changes were evaluated by the peer assessment rating (PAR) index (ANOVA and Kruskal-Wallis tests), and the treatment outcomes were evaluated by the Objective Grading System (OGS) (t-tests). Results: The experimental groups showed a restrictive effect on mandibular anterior displacement and a discrete improvement in the maxillomandibular relationship. Extraction treatment resulted in a greater retrusive movement of the incisors and significant improvements in the overjet and molar relationship in both groups. The PAR indexes were significantly reduced with treatment, and the OGS scores were 25.6 (G1) and 28.6 (G2), with no significant intergroup difference. Conclusions: Orthodontic treatment of Class III malocclusion patients with fixed appliances improved the sagittal relationships, with greater incisor retrusion in the extraction group. Both the extraction and non-extraction treatments significantly decreased the initial malocclusion severity, with adequate and similar occlusal outcomes of treatment.

RESUMO Objetivos: O objetivo desse estudo retrospectivo foi avaliar as alterações cefalométricas e oclusais de pacientes com má oclusão de Classe III tratados ortodonticamente. Método: Os grupos experimentais compreenderam 37 pacientes Classe III tratados: 19 com extrações dentárias (G1) e 18 sem (G2). O grupo controle (G3), compatibilizado em idade e sexo com os grupos experimentais, consistiu de 18 indivíduos com má oclusão de Classe III não tratada. Alterações cefalométricas (radiografias) e oclusais (modelos de estudo) foram avaliadas ao início (T1) e ao fim (T2) do tratamento. Comparações intergrupos foram realizadas com testes ANOVA a um critério e Kruskal-Wallis (p< 0,05). As alterações oclusais foram avaliadas pelo índice PAR (testes ANOVA e Kruskal-Wallis) e os resultados oclusais dos tratamentos, pelo índice Objective Grading System (OGS) (testes t). Resultados: Os grupos experimentais apresentaram um efeito restritivo no posicionamento anterior da mandíbula e uma discreta melhora na relação maxilomandibular. Os tratamentos com extrações resultaram em um maior movimento retrusivo dos incisivos e melhoras significativas no trespasse horizontal e na relação molar em ambos os grupos. Os índices PAR foram reduzidos significativamente com o tratamento, e os índices OGS foram iguais a 25,6 (G1) e 28,6 (G2), sem diferença significativa entre os grupos. Conclusões: O tratamento ortodôntico de pacientes com má oclusão de Classe III com aparelhos corretivos fixos melhorou as relações sagitais, com maior retrusão dos incisivos no grupo com extrações. Ambos os tratamentos, com e sem extrações dentárias, diminuíram significativamente a severidade inicial da má oclusão, com resultados oclusais do tratamento adequados e similares.